sexta-feira, 30 de outubro de 2009


Todas as pessoas podem ser amigas apesar de todas as diferenças, porém com todas essas diferenças também podem encontrar afinidades. Todos os seres humanos tem algo de incomum!
A entrevista com duas alunas do ensino médio mostra todas essas diferenças e todas essas igualdades.

Karina Sales e Kariny Martins se conheceram no início deste ano, no Colégio Estadual Walter Orlandini. No dia 18 de fevereiro, o dia em que se conheceram já descobriram uma grande conscidência: O aniversário no mesmo dia.
Elas não sabem como começou essa grande amizade, mas a cada dia que passa as conscidências e a amizade aumentam mais.


Entrevista com Karina Sales e Kariny Martins.

No começo eu achei Kariny um pouco metida demais, porque quando fui falar pela primeira vez com ela já me deu uma resposta não muito boa. Mas só com o passar dos dias eu fui percebendo que ela não era como eu pensava. Hoje em dia eu já não me vejo mais sem a amizade dela. Pra mim ela é mais que amiga, é como se fosse uma irmã perdida da família (risos!). Não vou dizer que nossa amizade é totalmente perfeita, mas temos muitas diferenças tanto no jeito de agir como no jeito de pensar, mas ninguém é perfeito mesmo (risos!). A amizade é o sustento da vida!

Karina Sales.

Toda vez que os professores faziam a chamada ela nunca estava. Eu sempre procurava pra saber quem era, mas nunca achava. Depois quando a conheci não precisei mais procurá-la, porque agora ela não desgruda de mim (risos!).
Nós somos bastante unidas mesmo e quando uma está triste a outra também está. Acredito que todos tem alguém muito parecido e quem tem são pessoas de sorte. Deus une maridos e mulheres, e assim une amigos e amigas como eu e Kaka. Como eu a ajudo nos momentos difícies, ela me ajudou muito mesmo no momento mais terrível da minha vida, mas é bom saber que as coisas quando começam do nada tem tudo pra dar certo, temos um grande futuro juntas pela frente, a empresa Karina e Kariny (risos!). Nos amamos e prontos, isso nos ajudar a passar por cima de todas as diferenças. A amizade é o sustento da vida!

Kariny Martins.

As diferenças são detalhes que sempre são esquecidos pelo amor.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009



Influência da Mídia: Como devemos ser?

As pessoas vivem nos dias de hojes a beira de seu próprio caos. Tudo que fazemos ou dizemos sempre tem uma pontinha de influência, seja de um amigo ou principalmente da mídia.

A televisão é mais um mundo ilusório que tentamos nos esconder e não enxergamos a verdade, na rádio o que colocarem no ar vamos ouvir. Falamos que temos opinião própria, que fazemos o que bem entendemos, mas na verdade não é nada de disso, é apenas mais uma ilusão, pensamos que acreditamos em nós mesmos, mas na verdade acreditamos em ser o que a mídia nos propõe.
A mídia nos controla de uma maneira que nos faz parecer robôs humanos, a mídia mais
diretamente a televisão escolhe o que vestiremos, sobre o que falaremos, qual candidato apoiaremos. Na verdade nem pensamos em nada!
Uma coisa que a afeta muita gente, é a idéia de ser perfeito. Sabe aquela atriz da novela das oito que tem um corpo belíssimo, um cabelo perfeito...? É assim que muitas mulheres desejam ser. Se na novela todos usam cabelos lisos e lindos, a moda será a chapinha. Se na novela todos usam cabelos encaracolados, a moda será essa. Daí nasce o preconceito com a beleza das outras pessoas, achamos que todos temos que seguir as mesmas regras. Meninas gordas querem ser magras, e as magras querem ser mais magras.

Devemos ser não por que são, mas sim porque apenas somos. Devemos ser sem medo do que pensem, não devemos nos preocupar em seguir a mídia "a tal moda", o que você ganhará de lucro?
Se usar seu cabelo preto em vez de loiro, encaracolados em vez de lisos, é ser criticado, tudo bem. Seja você mesmo! Seja original!
Todos nós somos perfeitos, do nosso jeito. Somos diferentes um dos outros, sejamos gordos ou magros, negros ou brancos, loiras ou morenas, ricos ou pobres. Somos todos filhos de um mesmo Deus!


Kariny Martins.




" Somos negros, brancos, mulatos, enfim uma mistura. E muitos julgam um ao outro por serem diferentes, não sei porque!
E o engraçado que quando estamos todos na pior somos iguais. No final vamos todos para o memso lugar."
Kariny Martins
Desigualdade começa na escola?

Do total de crianças negras entre sete a dez anos de idade, metade não freqüentava o nível de ensino esperado para a idade que tinham, seja porque estavam fora da escola, tinham sido reprovadas ou abandonaram os estudos por algum motivo. Entre as crianças brancas, 38% estavam nessa situação.

Isso significa que o indicador entre as crianças negras melhorou mais rapidamente do na população branca” diz Paixão.

Mas, segundo ele, a taxa de adequação de crianças negras em 2006 era igual a de crianças brancas em 1995. “Os indicadores reduziram. Mas é necessário observar que estão muito aquém do ideal. Esses indicadores ainda vão continuar se qualquer esforço verificado nos últimos anos não for mantido ou aprimorado".

No ensino médio, em 2006, os indicadores mostram que 37,4% da população branca com idade entre 15 e 17 anos estudava série esperada. No caso dos jovens negros, o percentual passa era de 19,3%. “Isso significa que 80% dos jovens negros ou não estão estudando ou estão estudando em uma série inferior a que seria a idade esperada” observa paixão.

No nível superior...

Do total de negros que freqüentam o ensino superior frente a população que tem entre 18 e 24 anosde idade, apenas 12% estão na universidade”. Quando se considera a taxa líquida de escolaridade - referente à população que tem entre 18 e 24 anos que está na universidade frente a população total nessa faixa etária - observa-se que a taxa líquida no terceiro grau entre os brancos passa de 9,2% para 19,5% entre 1995 e 2006.

Em outras palavras, dentre os jovens brancos brasileiros, um em cada cinco estava na universidade ou na faculdade nesse período. "No caso dos negros, há uma mudança de 2% para 6,3%. Quer dizer que, dentre a população negra entre 18 e 24 anos de idade, 6% estavam na idade correta e freqüentavam uma universidade. Ou seja, metade da população negra que está na universidade já está acima dos 24 anos e reflete que a população jovem negra conhece a universidade e a faculdade de ouvir falar”.

Um grupo de bailarinos negros barrados no hotel?

Foi presenciada por todos uma cena de racismo e preconceito declarada. Os seguranças do hotel barraram os bailarinos negros e mulatos oriundos de favelas do Rio da Cia. Étnica de Dança e Teatro e disseram que eles só poderiam entrar pela lateral do edifício. A Cia foi convidada pela Petrobrás para fazer uma apresentação num seminário internacional que discutia petróleo.

A desculpa do diretor de operações do hotel, Emerson Fonseca, foi a de que este é o procedimento padrão adotado com qualquer prestador de serviço: "Nossos hóspedes entram pela porta da frente. Por medida de segurança, sempre que há um evento, como por exemplo um casamento ou um espetáculo, os contratados entram pela porta lateral. A Petrobrás não nos informou que eles eram convidados."

A coordenadora do grupo disse: Tentei diversas vezes explicar aos seguranças, em vão, que a companhia não era contratada pelo hotel, mas sim convidada da Petrobrás.“É muito grave. Somos um grupo com referência nacional que trabalha há dez anos na inclusão social e racial. Usamos a dança como ferramenta para atingir esse objetivo. Para esses jovens artistas, que já conhecem demais a discriminação, foi uma cena chocante. Eles choraram muito no camarim. Eu tive que desempenhar um papel de educadora, mostrar para eles como devemos enfrentar esse tipo de problema, sem nenhuma alteração, apenas utilizando argumentos — contou Carmem, que também é negra”


Em pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo para avaliar o índice de preconceito racial no País, chegou-se à conclusão de 74% da população é preconceituosa ou racista. E casos como este só servem para ilustrar esta dura realidade.A democracia burguesa promove a segregação racial e a superexploração da população negra. O problema do negro não é puramente econômico, mas histórico devido à total incapacidade de assimilação do negro por parte da classe dominante, desde sua escravidão, passando pela abolição, o negro foi completamente isolado na tentativa da classe dominante de apagar sua tradição e sua cultura da sociedade.

A imprensa burguesa em todos os veículos de comunicação dá ao negro uma imagem de submissão ao branco, de incapacitação. Isto esconde a verdadeira luta e resistência da população negra que representa cerca de metade da população brasileira e é consciente de que é discriminada e explorada.











"As diferenças sociais existem desde que existe a vida em sociedade."

Sempre houveram e sempre haverão homens que sobressaem da maioria por méritos de trabalho, educação e cultura e também por hábitos de conduta, formando assim uma classe mais elevada e actualmente chamada classe dominante.Pode parecer triste vermos pessoas, familias inteiras que não têm as mesmas condições de viver a vida assim como nós,
mas sentir-mo-nos mal com isso não vai ajudar.

Nascer bem e receber boa educação sempre ajuda. Mas nada se compara ao esforço próprio, ambição bem direcionada, inteligência nata, carisma, boa vontade.Muitos associam alguém de baixo nível social a alguém delinquente e que só provocará distúrbios e que provavelmente vive na miséria; e que alguém com um nível superior é uma pessoa exímia. Engano! Os maiores crimes e que envolvem maiores quantias de dinheiro vêm quase sempre das pessoas que consideramos serem de um nível superior, são estes crimes que causam as maiores desigualdades entre ricos e pobres.No entanto devemos realçar que não podemos generalizar nenhuma situação pois, tanto um como outro, apresentam os “dois lados da moeda” e que, muitas vezes, um invade o espaço do outro.
A vida é uma busca constante e não devemos deixar de respirar por um minuto.A diferença esta em quem tem tudo na mão e que sem se conscientizar é manipulado por uma questão só de aparência.Sim, existem aqueles que todos os dias pensam em mudar, melhorar, buscar cada vez mais.Precisamos de parceiros, pessoas que se espelhem e tenham a mesma energia flutuante. Não devemos nos enxergar como concorrentes, mas sim com força esplendorosa.De certo que aqueles que têm tudo na mão a primeira reação e se afoitar buscando abrigo aonde jamais terão que fazer força.E até quando fugir? O desafio da vida é o contrario, é essa briga constante pela felicidade num todo devemos nos unir e não pisar na cabeça, afundando assim aqueles que nos ajudaram a levantar.

Edson Rufo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Enxergando de outra maneira

A diferença está em toda parte, não só na sociedade, mas também na nossa vida pessoal que na maioria das vezes não enxergamos.
Viemos aqui pra mostrar a profundidade dessa palavra e mostrar que podemos fazer à diferença no nosso dia-a-dia e em toda nossa vida.
Aqui você vai encontrar todos os problemas que surgem nas escolas, no trabalho, na vida das pessoas por não saberem o que realmente todos são diferentes.

Bem-Vindo ao "Sem Medo de Ser Diferente"